Durante cerimônia em comemoração da formalização de 1 milhão de empreendedores individuais, a presidente afirmou "repudiar" o ato de violência "contra crianças indefesas".
Ela chegou a chorar e embargar a voz ao pedir aos presentes "um minuto de silêncio aos brasileirinhos".
"“Hoje, temos também que lamentar o fato que aconteceu em Realengo com crianças indefesas. Não era característica do país ocorrer este tipo de crime. Por isso, considero que todos aqui, homens e mulheres, estamos unidos no repúdio àquele ato de violência, no repúdio a esse tipo de violência sobretudo a crianças indefesas”, afirmou.
Por causa da tragédia no Rio, Dilma não chegou a discursar sobre a marca alcançada de formalização de trabalhadores.
A cerimônia foi encerrada após 20 minutos, apenas com a fala da presidente sobre o massacre.
Normalmente, o presidente da República é o último a falar em cerimônias oficiais, mas, por causa da tragédia, Dilma resolveu subir primeiro ao púlpito e dedicar o discurso às crianças mortas. A cerimônia foi encerrada logo em seguida.
“Encerro meu discurso homenageando crianças inocentes que perderam a vida e o futuro e Realengo”, concluiu.
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